
O que a “Mulher Selvagem” e o Yoga tem em comum?

Buscando decifrar o termo “mulher selvagem” podemos ir pelo caminho que esta corresponde ao self instintivo. Qualquer mulher, de qualquer cultura, reconhece a palavra “selvagem” intuitivamente, porque isso faz parte da nossa natureza.
Mas para entrar em contato com a sua mulher selvagem, você não precisa viver em cavernas ou no meio do mato, mas sim dar liberdade àquela que foge da coleira da sociedade em que vivemos e se permite entrar em contato com seus poderes e desejos mais profundos.
Durante duas décadas, Clarissa Pinkolas Éstes, autora do clássico Mulheres que Correm com os Lobos, trabalhou sobre os aspectos do arquétipo da mulher selvagem:
poder intuitivo |poder sexual | ciclicidade | idade das mulheres | sabedoria da mulher | fogo criador
A compreensão da natureza da Mulher Selvagem que nos habita é uma prática, o conhecimento da alma, é a saúde de todas as mulheres, e depois que descobrimos essa natureza, não poderemos mais viver longe dela.
No tantra nós também falamos sobre self. Ele é o que vem antes dos nossos papéis na sociedade. O trabalho do Tantrika é de involução, ou seja, ir para as raízes e lembrar quem era antes de ser mãe, filha, tia, irmã, antes da sua profissão ou do seu nome.
O processo do autoconhecimento é uma jornada profunda e permanente. Assim como o conhecimento a mulher selvagem. E ambos correspondem ao self instintivo.
Assim, é impossível dizer que o processo de autoconhecimento é tranquilo. A natureza selvagem nem sempre é calma, assim como a prática de yoga. Ambas são vibrantes, consistentes, conscientes, racionais, emocionais, firmes e pulsantes.