
Yoga não é estilo de vida. É ato revolucionário
Quando começamos a iniciação da prática de Yoga, normalmente vemos esse processo todo como algo super sutil e lindo. O que normalmente é vendido para nós é de que, uma vez encontrado você mesmo, serão felizes para sempre. Se você é só um praticante que faz lá sua prática uma vez por semana, provavelmente você pode acreditar nisso e viver com isso. Dando ibope e atenção para pessoas da ciranda gratiluz “evoluída” que vêem por ai. Quando você realmente se interessa mais pelos estudos filosóficos, praticas frequentes e quer levar o Yoga como um ato revolucionário, e não um estilo de vida, você começa a ter esse despertar e realmente entrar em contato com sua intuição, alimenta-la e nutri-la para que desperte cada vez mais. Começando, assim, a questionar muitas das questões que antes considerava como “verdade”.
Assim, você pode cair na armadilha da positividade tóxica e alimentar a indústria de “bem estar” elitizada que o Yoga se tornou. Quanto mais ficarmos fazendo esse papel, mais longe estaremos do verdadeiro autoconhecimento. Deixe morrer o que precisa morrer e, de fato, comece a jornada da busca individual, sem precisar agradar as pessoas. Segundo Yoga Sutra, esse processo é chamado de Svādhyāya (o estudo de si mesmo).
Mais uma vez, é importante deixar exposto que yoga é muito mais do que falar Namaste e fazer posturas. Do que acender incenso, usar japamala, ir pra índia, fazer um retiro… todas essas coisas que são vendidas para nós diariamente.
Você realmente quer o autoconhecimento? Então comece primeiro a entender que Yoga não é um estilo de vida e se livre desses estereótipos que só fazem ele se tornar cada vez mais elitizado e longe do alcance de todos.
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